A Igreja da
Irlanda (em irlandês: Eaglais na hÉireann) é uma divisão autônoma da Comunhão
anglicana, a qual opera de modo inconsúltil através da fronteira entre a
República da Irlanda e a Irlanda do Norte. Como outras igrejas anglicanas, ela
considera-se tanto católica quanto reformada.
Quando a Igreja
da Inglaterra rompeu com o papa e a comunhão com a Igreja Católica Apostólica
Romana, a Igreja da Irlanda procedeu da mesma forma, aderindo às novas regras,
tornando-se a igreja estatal e mantendo a posse das propriedades da Igreja
Católica Romana, apesar da mudança da doutrina. Todavia, a maioria da população
permaneceu fiel à Igreja de Roma, e assim continua a ser até a presente data.
Todavia, apesar
de sua inferioridade numérica, a Igreja da Irlanda permaneceu como igreja
oficial do estado até perder esse status em 1 de janeiro de 1871.
Os números da
Igreja sofreram rápido decréscimo durante o século XX, particularmente na
República da Irlanda após a independência; todavia, os últimos registos do
censo da República (2006), incluem uma rara instância de crescimento relativo.
Hoje em dia, a
Igreja da Irlanda é, depois da Igreja Católica Romana, a segunda maior igreja
em toda a Irlanda. É a maior igreja protestante na República da Irlanda, e a
segunda maior da Irlanda do Norte (atrás apenas da Igreja Presbiteriana da
Irlanda). Ela é governada por um Sínodo Geral de clérigos e leigos e organizada
em doze dioceses e liderada pelo Arcebispo de Armagh (nominado "Primaz de
Toda Irlanda"), cargo ocupado no presente por Alan Harper; o outro
arcebispo da igreja é o Arcebispo de Dublin, John Neill.